Os diferentes lugares que os planetas ocupam em cada momento enquanto percorrem a sua ≤rbita espacial se encontram consignados nas tabelas de EfemΘrides; estas sπo simplesmente uma espΘcie de listas dos diferentes astros. Convencionalmente, a cada planeta corresponde um signo cujo significado Θ universalmente aceite, assim como o desenho da sua grafia, isto Θ, o seu anagrama. O movimento realizado pelos astros pode conhecer-se, na atualidade, com uma precisπo matemßtica que em grande medida nπo difere das mediτ⌡es que estabeleciam os sßbios clßssicos.
Nem todos os planetas tΩm a mesma incidΩncia, pelo que se determinaram certas normas e regras para conhecer a sua maior ou menor influΩncia, pois enquanto uns astros sπo poderosos, outros quase nπo fazem notar os seus efeitos. Estes corpos celestes, os planetas, realizam os seus movimentos no sentido oposto ao das chamadas estrelas fixas, e obedecem s≤ αs suas pr≤prias leis. Se sabe, por exemplo, que enquanto Saturno demora aproximadamente trinta anos em percorrer a ≤rbita descrita por ele pr≤prio atravΘs da Terra, a Lua emprega s≤ uns trinta dias. Este fato condiciona, e explica, a diferente projeτπo de um e outro planeta sobre os signos e as casas do Zodφaco.
Por tudo isso, jß desde muito antigo os estudiosos do firmamento, os caldeus por exemplo, falavam alegoricamente do simbolismo dos planetas e designavam a cada um deles toda uma sΘrie de personagens mφticos e de deuses; assim, a J·piter era atribuφda certa classe de paternalismo que implicava sobretudo proteτπo. O Deus da Guerra foi associado com o planeta Marte, e VΩnus sempre foi identificado com o amor. A aτπo dual entre planetas produzirß resultados harmoniosos e inarmoniosos e movimentos de aτπo e reaτπo embora, realmente, s≤ exista uma ·nica forτa, mas esta se manifesta de m·ltiplas formas: magnΘtica, elΘtrica, exterior, interior, por emanaτπo, por criaτπo...
Desta maneira, se chegou a concluir que existem os chamados Sentidos Astrais, os quais teriam muito que ver com certa Aura Astral mediante a qual poderiam interpretar-se estados de temor, medo, pena, alegria, etc. Tudo isso prova a existΩncia do Plano Astral e produz mais luz na influΩncia dos Planetas nos signos. Hoje Θ habitualmente aceite o asserto que afirma a influΩncia relativa dos planetas, isto Θ, que a sua influΩncia nπo esgota a iniciativa humana, nem no aspecto dos Sentidos Astrais, jß citados, nem no dos sentidos Fφsicos que, como afirmam os cientφficos, comeτam pelo sentido do tato.
Alguns sßbios e estudiosos antigos, por exemplo Diodoro, explicavam que os Astros apontavam o curso dos diferentes acontecimentos, e chamava-lhes Deuses intΘrpretes. O seu estudo correspondia α Astrologia, que era considerada a ciΩncia dos influxos. Os Astros revelavam o destino, segundo nos diz Frei Diego de Ariza nas suas obras e, alΘm disso, nos seus interessantes estudos sobre Astrologia Judicißria, acrescenta: (...) porque os astros sπo os dirigentes da tua vida, e os passos que dßs por ela foram jß contados desde o primeiro dia que os teus olhos viram a luz.
